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Entendendo os Tipos de Cicatrizes Faciais e Como Tratá-las

Atualizado: 13 de ago. de 2024


As cicatrizes faciais são marcas permanentes deixadas na pele como resultado de lesões, acne, cirurgias ou outras condições. Elas podem variar em aparência, desde linhas finas e discretas até marcas mais profundas e visíveis, impactando a autoestima e a qualidade de vida de muitas pessoas. Existem diferentes tipos de cicatrizes faciais, cada uma com características e tratamentos específicos. Entre as mais comuns, destacam-se as cicatrizes atróficas, incluindo o tipo conhecido como “ice pick”.


Tipos de Cicatrizes Faciais


1. Cicatrizes Atróficas: Essas cicatrizes ocorrem quando há perda de tecido na área afetada, resultando em depressões ou buracos na pele. Elas são frequentemente causadas por acne severa ou infecções cutâneas. As cicatrizes atróficas são subdivididas em três categorias principais:

Ice Pick: São cicatrizes estreitas e profundas, que se parecem com pequenos buracos perfurados na pele, como se fossem causados por um objeto pontiagudo. São as cicatrizes mais difíceis de tratar devido à sua profundidade.

Boxcar: Essas cicatrizes têm bordas definidas e uma base ampla, geralmente mais superficiais que as cicatrizes “ice pick”. Elas podem ser ovais ou redondas e variam em profundidade.

Rolling: São cicatrizes com bordas suaves e onduladas, criando um aspecto irregular na pele. Elas são causadas pelo tecido fibroso que puxa a pele para baixo.

2. Cicatrizes Hipertróficas e Queloides: Essas cicatrizes são causadas por uma produção excessiva de colágeno durante o processo de cicatrização, resultando em marcas elevadas acima da superfície da pele. As cicatrizes hipertróficas são limitadas à área original da lesão, enquanto os queloides podem se estender além dela.

3. Cicatrizes Contráteis: Essas cicatrizes ocorrem principalmente após queimaduras e são caracterizadas por uma pele apertada e retraída, que pode restringir o movimento.


Tratamentos para Cicatrizes Faciais


As cicatrizes atróficas, especialmente as do tipo “ice pick”, representam um desafio significativo devido à sua profundidade e aparência marcante. No entanto, vários tratamentos modernos podem melhorar a aparência dessas cicatrizes e restaurar a suavidade da pele.


1. Preenchimento: O preenchimento dérmico é uma técnica utilizada para elevar cicatrizes. Substâncias como ácido hialurônico ou hidroxiapatita de cálcio são injetadas diretamente na cicatriz, preenchendo o espaço e nivelando a pele. Embora o efeito seja temporário, durando de seis meses a dois anos, o preenchimento pode proporcionar resultados visíveis imediatos e uma melhora significativa na textura da pele.

2. Ácido Tricloroacético (ATA): O peeling químico com ácido tricloroacético (ATA) é eficaz no tratamento de cicatrizes “ice pick”. O ácido é aplicado diretamente na cicatriz, promovendo a remoção das camadas superficiais da pele e estimulando a produção de colágeno. Esse tratamento ajuda a suavizar as bordas das cicatrizes e a reduzir a profundidade das mesmas. Várias sessões são geralmente necessárias para obter os melhores resultados.

3. Laser: O laser de CO2 fracionado e o laser de erbium são amplamente utilizados para tratar cicatrizes atróficas. Esses lasers funcionam removendo as camadas superficiais da pele e promovendo a remodelação do colágeno na área tratada. O tratamento a laser é eficaz para suavizar a textura da pele e reduzir a profundidade das cicatrizes “ice pick”. Dependendo da gravidade das cicatrizes, várias sessões podem ser necessárias, e o tempo de recuperação pode variar.


Conclusão


As cicatrizes faciais, especialmente as cicatrizes atróficas e do tipo “ice pick”, podem ser difíceis de tratar, mas não são impossíveis de melhorar. Com os avanços nos tratamentos é possível melhorar a aparência dessas cicatrizes. O preenchimento, o peeling químico com ATA e o tratamento a laser são algumas das opções disponíveis que podem oferecer resultados satisfatórios. Para alcançar os melhores resultados, é fundamental consultar um profissional qualificado, que poderá avaliar a gravidade das cicatrizes e recomendar o tratamento mais adequado para cada caso.







 
 
 
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